Picos na saúde global

A Antártica, embora remota e gelada, não está imune às pandemias que assolam o mundo. O descaso dos governos em relação às ameaças à saúde pública na região é preocupante, exigindo uma ação imediata e coordenada.

A falta de investimento em infraestrutura de saúde torna as bases de pesquisa vulneráveis a surtos, enquanto a escassez de recursos médicos e pessoal treinado agrava ainda mais a situação. Além disso, a ausência de medidas preventivas robustas deixa as comunidades antárticas suscetíveis a surtos incontroláveis, dificultando a implementação de políticas de saúde pública consistentes devido à falta de coordenação entre os países que mantêm bases de pesquisa na região.

É crucial que os governos fortaleçam a infraestrutura de saúde na Antártica, implementem medidas preventivas eficazes e promovam a conscientização sobre os riscos de pandemias na região.

A saúde da Antártica está intrinsecamente ligada à saúde global. Ignorar os riscos representados por pandemias na região não apenas coloca em perigo a vida dos residentes locais, mas também aumenta a probabilidade de disseminação de doenças além de suas fronteiras geográficas.

A interconexão entre a Amazônia e os picos dos dois polos da Antártica exacerbada pela construção da usina de Itaipu, adiciona uma camada adicional de complexidade a essa situação. As mudanças ambientais na Amazônia , como o desmatamento e a degradação ambiental causada pela construção de grandes projetos podem ter impactos diretos nos padrões climáticos globais , incluindo na Antártica. Portanto, não apenas os governos precisam lidar com os desafios locais de saúde na região antártica, mas também precisam considerar os efeitos indiretos e globais das atividades humanas em outras partes do mundo, como a Amazônia. A abordagem holística e coordenada é vital para proteger não apenas a saúde das comunidades locais na Antártica, mas também a do planeta como um todo. Além disso, medidas simples podem ser extremamente eficazes. No caso, as pequenas ações são importantes também. Como no exemplo a produção agrícola que para produzir alimento polui ou contribui para a degradação do meio ambiente. A construção de uma usina, uma fábrica ou qualquer projeto, deve obedecer rigorosamente critérios técnicos e ambientais antes de ser realizado.

No caso da produção agrícola, a qualidade das sementes tem sido afetadas hoje. A matéria exibida no, Fantástico fala que as sementes de hoje, segundo a estudos são inferiores as sementes de 2000 anos atrás. Tem a questão do fumo que a própria planta não se adapta com outras culturas, sabendo que a monocultura esgota e muito o solo. Investir em culturas viáveis economicamente e ecologicamente, como a produção de cogumelos, é uma solução inteligente tanto para os agricultores quanto para o meio ambiente.

O outro aspecto fundamental é a preservação das abelhas. O desaparecimento desses desses insetos causa a extinção muitas espécies de plantas nativas. Empresários também devem considerar o impacto ambiental de suas fábricas, garantindo que os resíduos não poluam a região. Além disso, a transição para fontes de energia mais limpas, como hidrogênio verde, biomassa, energia solar e eólica, é crucial para reduzir a pegada de carbono e mitigar as mudanças climáticas.

A ação conjunta dos governos, empresários, produtores agrícolas, pecuaristas cientistas e a sociedade é essencial para definir o destino da humanidade. Devemos considerar até mesmo o uso inteligente dos resíduos(fezes) de animais como o biogás, para promover práticas sustentáveis em todas as esferas da sociedade. As mais capazes e preparadas que têm que estar definir os rumos desse futuro, inclusive aproveitando os recursos disponíveis na natureza para perpetuar os seres vivos que habitam no planeta Terra.